Define-se anismo como a ausência de relaxamento dos músculos, puborretal e do esfíncter anal externo durante o ato evacuatório. Pode ser demonstrado por eletromiografia (EMG) anal e ou defecografia convencional e na defeco-RNM. Geralmente o paciente se queixa da dificuldade de iniciar a evacuação e sensação de esvaziamento retal incompleto. Nessa condição, a contração involuntária dos músculos estriados do assoalho pélvico impede a evacuação normal das fezes.
O anismo está muito presente nas crianças com encoprese e adultos constipados. É mais comum nas mulheres do que nos homens, e sua prevalência aumenta com a idade.
Uma vez diagnosticado o anismo, o paciente deve ser encaminhado para Fisioterapia pélvica. O tratamento inclui a utilização de recursos com biofeedback, eletroestimulação, exercícios e terapia comportamental. O objetivo é facilitar o relaxamento muscular do assoalho pélvico. A adesão do paciente ao tratamento fisioterapêutico é de fundamental importância para o seu sucesso.