Halitose

O hálito tem origem tanto na boca como nos pulmões. Os odores bucais formam-se no interior da cavidade oral, enquanto que os pulmonares tem geralmente origem sistêmica. Além destes aspectos, o ar expelido dos pulmões deve passar ainda através da nasofaringe, nariz e seios paranasais, recebendo substâncias odoríferas aí produzidas.

A halitose pode ser definida como o odor desagradável emitido pela cavidade oral, tanto pela fala como pela respiração.A palavra se origina do latim “halitu” que significa expirado e “osi” alteração. É popularmente conhecida como mau hálito.

O portador raramente percebe o problema e toma conhecimento dele apenas quando é alertado por familiares ou pessoas próximas. A descoberta causa grande insegurança e constrangimento psicossocial no indivíduo.

Pode ocorrer tanto em adultos como em crianças. De acordo com os dados da literatura, os pacientes sofrem de mau hálito, em média 8 anos antes de procurarem avaliação médica-odontológica especializada. O que se observa é uma migração de pacientes entre os consultórios de odontologia, gastroenterologia e otorrinolaringologia. Na maioria das vezes, antes de chegar nas clínicas especializadas, cerca de 20% dos pacientes já procuraram mais de um profissional; 33%, otorrinolaringologistas; 11%, dentistas; 11%, clínico geral ou homeopata e 25% fizeram, pelo menos, uma endoscopia.

No Brasil, pesquisas realizadas revelam que aproximadamente 30% da população sofrem com este problema. A boca é a principal fonte de mau hálito, sendo responsabilizada por 85% à 93% dos casos. Causas extraorais, ao contrário da crença popular, são raras, predominando as provenientes do segmento otorrinolaringológico (8%). Halitofobia, onde o paciente acredita ser portador de mau hálito, mas o odor alterado está ausente, tem sido evidenciada em até 12,5% dos casos.

Podemos classificar as causas da halitose de maneira prática em;

- Origem fisiológica ( hálito da manhã, jejum prolongado, dietas descontroladas ou hábitos ou alimentação inadequada)
- Originada na boca (devido a razões locais, como má higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua conhecidas como saburra lingual ou amídalas com cáseos amidalianos, baixa produção de saliva, doenças da gengiva, entre outras.
- Originada na corrente sanguínea e exalada pelos pulmões
- Por doenças sistêmicas (diabetes, doenças hepáticas e renais)
- Originada nas fossas nasais e vias aéreas ( adenoides, rinites, sinusites )

O uso excessivo de medicações e fatores como o fumo, as drogas, o uso de bebidas alcoólicas e a utilização de soluções para bochecho com álcool na composição também são fatores que podem comprometer o hálito.

Vale salientar que não há nenhuma evidência científica que problemas relacionados com o estômago interferem na condição do hálito alterado.

O primeiro passo para o diagnóstico é confirmar a existência do mau hálito, que pode ser feito por meio de questionamento de parentes e amigos e/ou por teste, realizado no consultório. Os métodos atuais de detecção são os organolépticos, isto é, teste baseado na percepção subjetiva do profissional examinador em relação ao mau odor bucal e a monitorizarão dos gases através de equipamentos especiais. Contudo, todos esses procedimentos têm suas limitações e desvantagens.

O tratamento da halitose deve, uma vez estabelecido o efetivo diagnóstico, ser considerado do ponto de vista médico e/ou odontológico. As causas odontológicas serão tratadas pelo dentista, como a doença periodontal, a saburra lingual, etc.

As causas médicas incluem a cuidadosa investigação das doenças sistêmicas associadas e o tratamento de suas causas, como as doenças do aparelho respiratório, aparelho digestório, hepáticos, renais, entre outros.

Em relação à halitofobia, é preciso encaminhá-lo a uma assistência psicológica.

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